4.30.2008

MINHA NOSSA

TEMPORADA PRORROGADA, AGORA AS QUINTAS E SEXTAS ÀS 21H NO ESPAÇO DOS SATYROS II ATÉ 30/05.

"Estou feliz por ter sido um sucesso na Virada Cultural..." (Comentário feito pela atriz Luh Quintans, integrante do espetáculo).

E eu concordo "Foi mesmo!"...



Agradeço aos amigos que compareçam dentre esses meses, aqueles que prestigiaram inúmeras vezes (né Hugo? né Madu? rs).

Beijo

Adriano Veríssimo

4.29.2008

Saliva

Antes eu pensava que AMAR, era sair de si, transpor algo inexplicável a alguém - transpirar ao ENCONTRAR, tremer ao beijar e sonhar, sonhar e SONHAR. Mas amor, é por si só suficiente para pôr saliva na boca e RITMAR o coração em leves toques, suaves e gostosos, fazendo de tudo isso uma LINDA CANÇÃO, com melodia, letra e sentimento.

4.22.2008



Abusa de mim mulher...

4.18.2008

Vem aí...

Vem aí, com a Cia Teatral Panambi o espetáculo "VEM, ME AMA NESSE MAR" de Adriano Veríssimo.



Num momento conturbado onde o lúcido é mero reflexo da compreensão humana, que a LOUCURA MOMENTÂNEA faz a infelicidade eterna de um homem. O questionamento do amor e a EXPERIÊNCIA DE AMAR, são trocas sem fim da vida. A liberdade e o prisioneiro dão as mãos, onde a verdadeira prisão é a CONDENAÇÃO que se leva para o resto da vida. O proteger ANIMAL do homem para suas crias - a família que fala e cala ao mesmo tempo. O MAR SEM FIM, assim seria o amor de Deco para com Jana, se suas veias e ambições não houvessem trilhado seus caminhos.

“Vem, me ama nesse mar”, conta o fato com a ilusão, o ato e a manifestação, a junção do amor e ódio, o querer e o não poder apossam-se deste espetáculo. A vontade do grito trava-se na garganta, coça as amídalas, mas sem som o grito se condensa e apodrece o coração.

No elenco: Clara Nascimento, Madu Ferreira, Valdiney Ribeiro e Adriano Veríssimo.

Direção: Lilian Domingos.

"O PREÇO DA MORTE, É A TORTURA DE VIVER"

AGUARDEM!

4.14.2008

Sonhos...

A vida de ator é tão louca. Estamos em constante atenção, reparando os mínimos detalhes da senhora que atravessa a rua, o cantado do falar nordestino, o ritmo do gaúcho, a moleza do baiano e a forma folgada do carioca. Ator é tudo louco. E essa loucura é tão boa.

Estou numa jornada tranquila, terminando um temporada no Espaço dos Satyros, na qual aprendi muito e participando da Programação da Virada Cultural pela primeira vez, sinto-me realizado com isso. Com o "MINHA NOSSA" passamos pelas fazes de platéia cheia, vazia, com risos, com os rostos sérios. Tivemos aqueles dias onde a bruxa tava solta, ou que todos estão doentes, gripados. Aqueles dias que saímos satisfeitos, felizes, prontos para beber uma cerveja e comentar sobre tudo. Momentos "queridos amigos", ou aqueles "me deixem só", nos estressamos inúmeras vezes, mas nos divertimos, rimos, dançamos e cantamos - Ah! como cantamos nesse grupo (suspiro). O Nucleo Estep, passou por vários momentos, estamos completanto quase 01 ano de trabalho juntos, e hoje pra mim é díficil ficar sem algumas pessoas deste grupo. Estou feliz por terminar uma temporada difícil, mas que sem dúvida alguma aprendi muito. E também por ter oportunidades de conhecer: Paulinho Vilhena, Beto Bellini, Claudia Melo, Caio Blat, Julio Carrara. De ter na platéia: Chico Cabrera, Lázaro Ramos e grandes amigos.
Puxa, dá um apertinho no coração, saber que aquele menino, mirrado, nascido e morador da periferia, que sonhava conhecer o mundo e chegar lá, no meio de artistas, pode dizer com orgulho, mesmo não sendo famoso, EU SOU UM ARTISTA. Ufa! É bom realizar alguns sonhos - mas não acaba por aqui, tem tantos e tantos e tantos sonhos a se realizarem. Ainda contarei aqui cada um deles, afinal " O SONHO REFRIGERA A ALMA".



Obs. Ultimas semanas de apresentação do espetáculo MINHA NOSSA de Carlos Alberto Soffredini, direção: Renata Soffredini no ESPAÇO SATYROS II sextas e sábados a meia-noite. Ultima apresentação no sábado dia 26/04 na VIRADA CULTURAL - grátis.

4.01.2008

Na ativa novamente...

Esses tempos...


Peguei-me em momentos involuntários, desprevenido, encontrei um amor antigo, que não via a tanto tempo, tantas luas passadas, reencontrar causou-me oscilações, incessantes, no estômago. Não reatei esse amor, nem senti saudade, foi diferente, conversamos como antes, com olhares que podavam cada reação, mas foi bom, melhor ainda saber que não existem vestígios, apenas lembranças boas de quando éramos amigos. Lembrei do livro, hoje minissérie "Queridos Amigos", amizade forte, cúmplice de momentos e curtas histórias, únicas, que tenho certeza que também marcaram sua vida. Mesmo já passados alguns anos.

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Foram dias difíceis, de pura solidão. Pensar dói. Eu em meu quarto, já sem livros para ler, sem cigarros para acender e sem disposição para dormir. Mediano ao inconsciente prazer de fazer nada e o desespero da impossibilidade e incapacidade moral de enfrentar as pessoas, sim, aquelas pessoas que ficam perguntando, questionando um band-aid. Não queria responder e por isso me isolei, e pensei muito, tentei filtrar meu coração. Notei o quanto sou egocêntrico e machuca descobrir isso, porém machuca ainda mais, sentir a falta de alguns "queridos", amigos, que também corriam com seus afazeres, mas eu não corria, estava parado, a mercê das horas que não passavam. Como é horrível não ter nada o que fazer. Tive um encontro comigo mesmo, e me reencontrar, foi duro, mas eu gostei.

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Olhei aqueles olhinhos pequeninos, meio azulados e meio esverdeados, que sorriu de leve, que olhava pra mim, como enfeitiçada. Ela é linda. Eu beijava seu rostinho, e ela se mexia como quem não entendia. Peguei sua mãozinha fina, beijava e mordia com os dentes tapados com os lábios, ela ria e se mexia toda. Ela é linda, ela é meu bem precioso. Minha sobrinha, minha afilhada, o bebê mais lindo. Encontrei em mim um espírito, um amor, paternal. Isso é tão bom.

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Andei distraído. Acho que você passou, de relance, me beijou e eu não percebi. Ou não quis perceber. Sinto-me apreensivo, talvez por sua história. Quem sabe!?

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Me chamam de puta! Não, não sou não. Só uns beijos, umas trepas e umas bolinações, nada mais. Até por que, "não cobro" (risos).

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Eu vi uma bunda esses dias que penso nela até hoje. Caralho! O que era aquilo!?

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Agora com Batmóvel! (Segura minha cueca aí caraiiii)

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Espera um pouco. Calma. Assim vai. Apaga a luz. Isso. Delícia......

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Estou bem! Graças a Deus! Estou comigo e isso é muito bom!

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O black tá crescendo!