...Mexeu comigo
Comigo foi igualzinho
Igualzinho no cantinho
No cantinho um jeitinho
Um jeitinho que mexeu comigo...
3.31.2009
3.21.2009
Carta ao Pai
Pai, eu tenho medo de nascer. Eu tenho ouvido que lá fora é homem que mata homem por nada, que as mulheres não cuidam dos filhos, elas batem, elas matam também, elas não querem ser mãe. Ai pai, esses dias um amigo meu que estava para nascer e foi morto, a mulher que o teria, que ele chamaria de mãe, o destruiu ainda na barriga, e ele estava tão feliz pai, tão feliz, ele ansiava este mundo cinza de guerras.
Eu tenho medo Pai, eu tenho medo da fome, dos dias quentes sem fim e da sede humana pelo dinheiro. Ouvi esses dias na televisão, que o ser humano não conhece mais, não ama mais, ele ama por uma máquina, ele virtualiza sua vida e ama através de um computador, eu não queria ser amado por foto Pai, eu queria ser conhecido e pêgo no colo, receber carinho de minha mãe...será que ela vai gostar de mim Pai? Ouço ela dizer que me ama, mas ela nem me conhece ainda; e se ela espera que seja um menino forte, grande, bonito, de olhos claros? Ai Pai, me deixa viver aqui pra sempre, aqui pelo menos eu não me afogo em lágrimas e nem sofro desilusões. Às vezes Pai, eu ouço brigas, será que os meus futuros pais, se odeiam? E se me odiarem? Ai não gosto de brigas, eu não gosto de nada disso; eu queria era brincar no parque, chupar sorvete, me disseram que é bem gostoso, ah também queria brincar na chuva e escorregar na lama. Eu queria um cachorrinho, mas já ouvi minha mãe dizer que odeia animais. Eu queria ser uma criança feliz Pai, será que vou ser? Ai e a hora do parto? Será que eu aguento, eu tenho medo do tapa que o médico dá e me disseram também que é muito frio, que pela primeira vez vou me sentir sozinho e desamparado. Pai, me deixa ficar, eu tenho medo.
(silêncio)
Tudo bem Pai, eu vou, só me faça uma criança feliz e eu serei grato, prometo.
Pronto, estou pronto. Chegou a hora Pai. Vou nascer.
(Um choro agudo)
(baseado num conversa de amigos)
Eu tenho medo Pai, eu tenho medo da fome, dos dias quentes sem fim e da sede humana pelo dinheiro. Ouvi esses dias na televisão, que o ser humano não conhece mais, não ama mais, ele ama por uma máquina, ele virtualiza sua vida e ama através de um computador, eu não queria ser amado por foto Pai, eu queria ser conhecido e pêgo no colo, receber carinho de minha mãe...será que ela vai gostar de mim Pai? Ouço ela dizer que me ama, mas ela nem me conhece ainda; e se ela espera que seja um menino forte, grande, bonito, de olhos claros? Ai Pai, me deixa viver aqui pra sempre, aqui pelo menos eu não me afogo em lágrimas e nem sofro desilusões. Às vezes Pai, eu ouço brigas, será que os meus futuros pais, se odeiam? E se me odiarem? Ai não gosto de brigas, eu não gosto de nada disso; eu queria era brincar no parque, chupar sorvete, me disseram que é bem gostoso, ah também queria brincar na chuva e escorregar na lama. Eu queria um cachorrinho, mas já ouvi minha mãe dizer que odeia animais. Eu queria ser uma criança feliz Pai, será que vou ser? Ai e a hora do parto? Será que eu aguento, eu tenho medo do tapa que o médico dá e me disseram também que é muito frio, que pela primeira vez vou me sentir sozinho e desamparado. Pai, me deixa ficar, eu tenho medo.
(silêncio)
Tudo bem Pai, eu vou, só me faça uma criança feliz e eu serei grato, prometo.
Pronto, estou pronto. Chegou a hora Pai. Vou nascer.
(Um choro agudo)
(baseado num conversa de amigos)
3.17.2009
...
...
Eu não preciso dizer o que sinto, nem muito menos fazer alguém entender o que passo. Estou em novos rumos, novos planos e em muito pouco tempo, gravem, muito pouco tempo, minha vida não será mais a mesma.
Transformação dá medo, porém melhor o medo, que a angústia que me toma nesses dias.
Hei de rir muito, hei de chorar sozinho no cantinho do meu quarto, mas hei de regozijar a vida e o suor dos dias quentes, e o calorzinho do cachecol dos dias frios; em novos lugares, novos ares, não mais os que passei minha vida toda.
Sê bem vinda, nova vida.
...
Eu não preciso dizer o que sinto, nem muito menos fazer alguém entender o que passo. Estou em novos rumos, novos planos e em muito pouco tempo, gravem, muito pouco tempo, minha vida não será mais a mesma.
Transformação dá medo, porém melhor o medo, que a angústia que me toma nesses dias.
Hei de rir muito, hei de chorar sozinho no cantinho do meu quarto, mas hei de regozijar a vida e o suor dos dias quentes, e o calorzinho do cachecol dos dias frios; em novos lugares, novos ares, não mais os que passei minha vida toda.
Sê bem vinda, nova vida.
...
3.10.2009
À dois Amigos
À um amigo
Mediando luz e sombra,
da cor parda, um semblante único, generoso,
encontrei nesta infinita procura
um batimento de compassos ritmados e sonoros. Encontrei.
Em dias de caus, são esses olhos que procuro entre luzes e faróis,
são seus abraços longos que necessito...
pele, pêlos, poros e a essência de nós.
Mirado ao mar, lançado aos seus segredos íntimos, suas lágrimas
doídas, me doem.
No meu mar, tu me invades com suas terras
e as marcas, pisadas, de um passado só, de um presente teu,
dos bons ventos, o amanhã.
Se faz presente em minha vida, pois preciso, sempre.
Sempre.
(Adriano Veríssimo)
.......
À você amigo
Em reverência ao mar,
entre pedras, arvoredos e algas marinhas
eu posso lembrar esses olhos grandes, que olham profundamente
que me levam a qualquer lugar e me trazem de volta em segundos.
Numa noite de lua, que seja, é sorriso que me leva a sonhos, a lembranças sem fim
de dias nevuosos, calorosos.
Brilho que radia em minha vida, que muda,
que emudece com um abraço, que lacrimeja com as palavras.
Essência de meus dias,
dos momentos que se foram, inesquecíveis, dos momentos
que são, impagáveis e dos que serão, que anseio.
De agora, penso, necessito, de você.
Sempre.
Sempre.
(Adriano Veríssimo)
.......
AMO VOCÊS!
Mediando luz e sombra,
da cor parda, um semblante único, generoso,
encontrei nesta infinita procura
um batimento de compassos ritmados e sonoros. Encontrei.
Em dias de caus, são esses olhos que procuro entre luzes e faróis,
são seus abraços longos que necessito...
pele, pêlos, poros e a essência de nós.
Mirado ao mar, lançado aos seus segredos íntimos, suas lágrimas
doídas, me doem.
No meu mar, tu me invades com suas terras
e as marcas, pisadas, de um passado só, de um presente teu,
dos bons ventos, o amanhã.
Se faz presente em minha vida, pois preciso, sempre.
Sempre.
(Adriano Veríssimo)
.......
À você amigo
Em reverência ao mar,
entre pedras, arvoredos e algas marinhas
eu posso lembrar esses olhos grandes, que olham profundamente
que me levam a qualquer lugar e me trazem de volta em segundos.
Numa noite de lua, que seja, é sorriso que me leva a sonhos, a lembranças sem fim
de dias nevuosos, calorosos.
Brilho que radia em minha vida, que muda,
que emudece com um abraço, que lacrimeja com as palavras.
Essência de meus dias,
dos momentos que se foram, inesquecíveis, dos momentos
que são, impagáveis e dos que serão, que anseio.
De agora, penso, necessito, de você.
Sempre.
Sempre.
(Adriano Veríssimo)
.......
AMO VOCÊS!
3.03.2009
Momento (Rápido) Paulistano
Puxa até que enfim consegui achar, dei uma puta volta.
Foi difícil?
Um pouco.
Senta.
Valeu!
(conversas e vinho)
Apaga a luz!
Foi difícil?
Um pouco.
Senta.
Valeu!
(conversas e vinho)
Apaga a luz!
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