Do canto ao vento
em meio a nada,
nem relento
voz trêmula, forte, quase aguda
canta Geni, canta Gerusa
encaminha, como postal
várias cabeças
em meio delas uma vaca
em busca da água em tempos de seca
Conduz alto, às vezes em laço
no rosto bronzeado a feição do cansaço
e canta forte, bonito
ludibria os bois e leva-os para o infinito
só não há gritos
apenas lamentos se morre um de seus filhos
aboia, aboiador!
laça um, grande vaqueiro!
nesse sertão-urbano
nasce mais um amor
e dentro de mim o apresso
faça de mim um canto tristonho, poderoso
andaremos juntos
de mãos dadas, carne, unha e osso
nasça num parto de mim
esse novo canto, esse doce aboio.
A.Verissimo
[inspirado no meu novo trabalho teatral - em montagem]
1.22.2010
1.15.2010
Bambolê
respirar fundo
então é encher os pulmões de alegria, esperança e
saber que tudo é novo
os caminhos
as bossas
as mechas
o peito, de antes, resfriado
hoje, é novo, amado
e respirar fundo
e sentir, que tudo é novo
novo
de tão novo
não abri a embalagem
[leia agora debaixo para cima]
Como pode ver tudo é ciclico. Tudo vai e volta. Tenho sentido o gosto disso, do que foi, voltar, mas este ano não, este é novo, e estou eu aqui, um ano mais velho, porém, um ano mais novo que o ano que vem e com muito gás, obrigado.
Vambora 2010, vamo arrepiar!
então é encher os pulmões de alegria, esperança e
saber que tudo é novo
os caminhos
as bossas
as mechas
o peito, de antes, resfriado
hoje, é novo, amado
e respirar fundo
e sentir, que tudo é novo
novo
de tão novo
não abri a embalagem
[leia agora debaixo para cima]
Como pode ver tudo é ciclico. Tudo vai e volta. Tenho sentido o gosto disso, do que foi, voltar, mas este ano não, este é novo, e estou eu aqui, um ano mais velho, porém, um ano mais novo que o ano que vem e com muito gás, obrigado.
Vambora 2010, vamo arrepiar!
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