Bateu
E eu sabia que bateria
Inventiva e ilusória
A saudade pungente
Na janela da memória
Bateu, uma semana
Que as rugas traçadas
Numa geometria angulada
Com agulha, pontiaguda
Rasgando triunfal o coração adormecido
Bateu e descarregou
A bateria e que eu sabia que bateria
Tardou a angustia
Que há horas não sentia
E lá no fundo – o canto
Do pássaro que morreu
Da musica que numa mais se tocou
O sabiá que nunca mais vi
Nunca mais cantei
E que hoje
Bateu em minha janela
Bateu, eu sabia que bateria
Quando ele foi
A bateria descarregou e eu não ouvi
Nem cantei a sua musica
Meu eterno sabiá.
9.29.2010
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3 comentários:
aiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Saudades de passar por aqui coraçao. Bjusssssssss
Que bacana seu texto Adriano,
quando quem se foi deixa uma história,inda mais sendo esses cantorezinhos da natureza, a saudade volta em dobro. bjs
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