Te vi ontem pela primeira vez, como nunca tinha visto antes. Os olhos meus baixos, os teus fechados.
A porta entre aberta de algo que não existiu, mas que mexeu. Mexeu em mim, mexeu na minha vida, mexeu no meu círculo seleto.
As palavras foram poucas, quase desnecessárias, pois elas não serviram de nada, talvez apenas pra concluir o lamento do corpo fraco e sem feições.
Queria ter chorado, seria bom, mas não foi, não aconteceu, nem umideceu.
Cantei e ainda bem que cantar faz bem.
Esqueço quando o sono vem, lamento apenas quando me convém. Minha saudade é uma forma nostálgica de enxergar o passado, que não machuca, muito menos incomoda. As vezes atrapalha o sono, pesa o dia, nada mais que isso.
Percebi a indiferença para comigo e nada posso fazer, a não ser seguir a vida, que eu amo tanto e deixar que tropece e sorria outras paisagens. Não quero nada, já não penso nada, quero uma sombra boa, um papo a toa, um sussurro que musicas entoa, amor e noitadas loucas.
Me satisfaria com você, porém me satisfaço de mim, dos que me cercam, dos que me querem, dos que me dão prazer e das noites longe de teu ser.
(Adriano Veríssimo)
11.05.2008
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5 comentários:
é foda....
Mas é assim q tem que ser...
QUANDO EU OLHAR PRO LADO EU QUERO ESTAR CERCADO...SÓ DE QUEM ME INTERESSA!!!
§
"gostar de quem gosta de mim..."
(só vou comentar com músicas, agora, rs... )
§
muito bom...... adorei a simplicidade com que você escreveu...
Clarinha...
Quando eu olhar pro lado, quero ver um copo de cerveja, belos amigos, um sol queimando e não me lembrando de nada mais...
rs
= )
................
Mah...
"Não quero nada, essa estrada eu já sei onde vai dar..."
rs
..................
Valeu Zek
Saudade do teu canto...logo apareço mais...
Bom, pelo menos cantou!
O canto é, invariavelmente, deixado em si mesmo, quando há tantas oitavas diferentes no pentagrama da vida...
Mas o texto, como sempre, ótimo!
Grande abraço.
;-)
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