2.02.2009

Conversas mil

Conversas mil com mil e um amigos, sobre o que é se relacionar.

Na quinta, uma amiga me diz que só se tem "prazer depois da dor" (uma conclusão aparentemente tola, porém mais real do que se imagina)

Na sexta, outra me diz que o encontro de duas pessoas é a "lei da oferta e da procura".

No sábado, outra amiga me diz que tem "medo".

No domingo, outro diz que se relacionar é "uma balança sem peso dos dois lados" e que o peso vem com a insegurança.


São inúmeras opiniões depois de traumas amorosos e de relaciomentos frustrados, mas o certo é que ninguém é de ninguém, no máximo é concedido uma pequena parte nessa troca. Pois bem hoje, por hoje, não pelo amanhã ou por ontem, HOJE, digo que:

"Amar, pra mim, é viver o cheiro, pois o cheiro do outro é a única lembrança eterna e sublime, assim como o amor devia ser."

e como diz o cantor da minha vida, Diego Torres:

"Entre amores que matan
Y amores que mueren
Entre risas y llantos
La vida nos duele

Van pasando los años
Y el tiempo se han ido
Y he llorado con pena
Todo lo perdido

Entre amargos recuerdos
Y dulces encuentros
Entre lágrimas tristes
Y alegres momentos

Entre tanta locura
Que lleva esta vida
Entre guerras y odios
Pasamos los días

Y pensar que escribiré
Sólo pretextos
Para no decirte qué es
Lo que yo siento

Amores que matan y mueren
Yo muero si te mueres
Risas, llanto y amores
Y en la vida nos pediremos mil perdones..."

Bom é isso, ótima semana a todos!

[suspiro]

obs. Como não sei postar vídeo, se quiserem ouvir essa música clique no "Conversas Mil", que está linkado.

8 comentários:

Denise disse...

Se relacionar, para mim, é a troca, é acrescentar algo que ainda não havia descoberto sozinha, é um aprendizado sempre. Cada pessoa que passa ensina algo por menor que seja, resta entender o que há de bom e se relacionar melhor com o próximo que virá. Sempre vem...

Bjs meu amor!

Elton Santos disse...

Esses dois gritos, por sua vez, ecoavam um decisivo e apaziguado verso do jovem Mário de Andrade, dos anos 20, repetido aqui e ali nas suas obras posteriores: "A própria dor é uma felicidade". Raciocinam corretamente os versos pós-modernos de Cazuza: o futuro repete o passado e o museu é de grandes novidades. Nos três casos, não se trata de um apelo à vida feito por um velho que, diante da morte iminente, quer esconjurá-la, barganhando no barato algumas horas a mais de vida. Não se trata tampouco de gritos que levantariam a poeira da tristeza passageira ou da dor de cotovelo, como é comum em alguns poemas sentimentais, ou brejeiros sambas-canções.


estarei sempre por aqui, caso precise de mim.

te amo ermão.

Clara disse...

O que importa..
É que um dia...Vai dar certo...
E a gentevai ser feliz...
porque fo pra isso que nascemos!

Adriano Veríssimo disse...

Dê, Elton, Clarinha...
O dia se faz novo e hoje eu quero Cazuza (viu Elton!? mas sem inveja hein!?)...

Eu quero ser "exagerado"...ter um "codinome beija-flor"...

"...eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, nós na batida do embalo da rede, mantando a sede na saliva..."

"hoje eu quero tudo e todos..."

hoje eu quero "representar o palhaço do amor"

Eu hoje sou Cazuza!
E phoda-se...

rs

Beijo
amo vocês!

Adriano Veríssimo disse...

...Clarinha, a gente vai não, NÓS SOMOS!

rs

"viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

Cícero Nascimento disse...

Hummmmmm um cheiro, um amante desse maravilhoso sentimento nazal que leva ao cerebro tao rapido quando ao peito...

beijos
Adorei partilhar-te

H. Henrique disse...

E essa é a beleza!!!

Cada um ter uma visão tão divergente, cada um ser tão diferente do outro... e ainda sim correr atrás e querer estar junto de alguém! Isso é lindo!

Não sei o q amar e se relacionar é! E procuro não definir isso pq sei que mês que vem minha opinião muda... mas certamente todos nós vivemos para amar e ser amados!!!

Esse é meu ponto!

marcela primo disse...

§

Seria um Puzzle? rs... (ó eu fazendo propaganda do meu blog, rs...)

Mas de fato penso que seja isso... toda pessoa é mistério, até pra si mesma... então vamos tentando juntar as pecinhas. É que a vida não é estática, e o desenho do quebra-cabeças se vai alterando todos os dias...

Enfim...

"...pero ahora frente a frente aquí sentados
festejemos que la vida nos cruzo
Hay tantos caminos por andar...

Dime si tú quisieras andar conmigo oh, oh, oh...
Cuéntame si quisieras andar conmigo oh, oh, oh..."

§