Após uma bateria de apresentações, de ensaios ( que continuam ), de correrias, de preocupações - estou normal, estou assim, sem mais e nem menos, mas normal.
Hoje escrevi uma poesia que me descreve no dia de hoje, chamada " Ave Plena ".
Ave Plena
sou ave sem céu
sem chão
que voa, mas tem medo de cair
ave sem penas
mediadora de clima
que passa pelas vidas
e não se vê
ave errante
ave de ninhos
que ama o ar
que me faz voar
sem esperança de vida
que a morte, um dia,
se destina
sou ave amadora
de ventos uivantes
de brisa serena
que embeleza o mundo
e faz a natureza humana
Plena
( Adriano Veríssimo )
Obrigado a todos que compareceram nas apresentações do FULANA e também ontem no FECT. Valeu pela energia!
EVOÉ!
Bjo grande,
7.02.2007
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3 comentários:
Adriano,
Que teus ventos uivantes firam com a dor maternal de tuas brisas serenas! Voe sempre, suba cada vez mais alto, não tenha medo de errar. Pois teus erros são insignificantes perto de teus vários acertos! E tua ousadia é o que a arte e o teatro mais precisam, cara!
Como eu disse via Yorkut, não vou te dar parabéns de novo (Vai lá ler para saber o porque). Mas mando um grande abraço pela bela noite de domingo!
;-)
P.S.: ...e que tuas brisas serenas sejam tão intensas quanto teus ventos uivantes!
AIAIAI essa nossa arte, essa nossa inquietação, esse nosso jeito de querer sentir que o palco seja mais nosso do que nunca, nos faz criar coisas belas como as imagens que vimos domingo a noite naquele teatro.Mtas vezes, abstratas,mtas vezes codificadas de acordo com o repertório daquele que assiste, mas sempre fazendo uma troca catartica através de imagens, de signos e de músicas.
Acho que crescemos a cada dia e cada vez mais experimentar o que é experimental é preciso, por que isso cause a admiração de muitos e mtas críticas de outros, isso é o que o mundo chama de colocar a cara pra bater, sendo feliz por saber que fizemos o que queriamos e mudamos nem que por 25 minutos o universo de 500 pessoas.
Parabéns Verissimo, parabéns!
Cheguei cá por acaso
estou a gostar deste espaço.
Lindo poema.
Parabéns.
Abraço
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