Calado
Faço desse silêncio
A agitação da noite,
Que me eleva à lua
E que me trás o sono,
Tranqüilo, nevado e suspirável.
O sono dos amantes
Mal amados e dos poetas
Que mal viveram.
Faço desse silêncio
O meu aconchego,
Da vida cheia, de lua cheia,
De campos cheios
De verdes mares.
Nessa constante transformação
Do querer mais,
Pois o muito pra mim é pouco
E o pouco, é um pouco demais.
Faço desse silêncio
Meu centro de idéias fixas
Que transmito no palco.
A transmissão ao vivo
Traz-me a verdadeira
Razão de continuar a viver.
Entendo-me menos a cada dia
E isso é ótimo.
Entendo menos o meu coração
E isso também é ótimo.
Entendo menos a vida
E isso é frustrante.
( Adriano Veríssimo - 09/05/07 )
5.09.2007
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2 comentários:
ola amigo lindo poema.....
ainda nao estou boa de saude mas as coisas vao-se encaminhando por vezes com muita lagrima e desespero...
mas gostei das tuas boas energias...um muito obrigada do fundo do meu coraçao
e e sempre maravilhoso te poder vir visitar
teu blog tem muito significado
beijo doce no teu coraçao
*silêncio* (sic)
;-)
Faço desse silêncio contemplativo meu elogio bloguistico! Belo poema (ia dizer lindo, mas a deusa já usou esse adjetivo...). hehe
Valeu por passar lá na tenda do Véio, Veríssimo!
Tem toda razão... não sei quanto a elas perderem alguma coisa, mas ultimamente não estão dando muito valor não...
;-)
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