6.05.2007

Seja você, e não eu...

Queria transmitir algo nessa mensagem. Algo nem bom e nem ruim, somente algo.
Para você que busca sua identidade, faça o seguinte: tente buscar os seus gostos, os seus interesses - tentar conhecer alguém pelo que já é aparente e conhecido por vários, não é interessante, é desprezível.
Não tente gostar do mesmo, e não vasculhe uma outra vida; não tente ser igual, e nem saiba o que a pessoa, que você diz amar, tomou no café da manhã. O interessante está na descoberta do diferente e não se fazer igual.
Goste de livros românticos, literários, dramáticos, mas não necessariamente com o mesmo autor. Cante e dance, mas não exatamente a mesma musica, o mesmo ritmo, o mesmo cantor. Fale de amor, mas com outras palavras, com outro olhar, de um outro esplendor.
Faz a ti mesmo o prazer de ver "o lúdico mundo de ter o seu mundo", o seu jeito, a sua poesia, a sua marca, o seu teclar. E, sim, poderá "encalhar" de gostarem da mesma cor, mas deixe que aconteça, não busque saber o que eu gosto, sem que eu os apresente, para mim nada vale se não for assim.



Eu gosto de Expressionismo. E, já sei, você também!

Blah!

2 comentários:

Anónimo disse...

Valeu, Veríssimo! Receber elogios de gente talentosa e que admiro é uma grande honra!

Preciso ficar repetindo que gosto dos seus textos? Acho que não. Ia ser muita rasgação de seda ficar dizendo que você respira poesia, e isso se reflete no teatro, na literatura, na vida...

É por isso que prefiro ficar quieto!

Mas uma coisa, acima de tudo, me chama a atenção em ti. Um princípio de sabedoria muito legal. Algo que não se consegue em uma vida apenas...

Abração.

la.p pessoa disse...

Poxa! estou gostando do seu blog...